quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quando eu chegar me encontre na esquina daquele bar, por favor faça silêncio não procuro suas palavras e sim seu olhar. Podemos conversar por pouco tempo, esqueça o passado e seja sincero! Ficaremos por algumas horas, mas não mais que duas foi a nossa única chance de conversar mais uma vez, por favor fale o que eu preciso ouvir, quero que você seja feliz, eu te mostrei as respostas, agora aqui está a porta. Você sabe que a pior escolha é esperar para ser a melhor pessoa possível em um futuro que julga próximo. Compreende a solidão dos almoços em dia de trabalho, quando seu olhar reconhece as feições dos estranhos mastigando comida e se alimentando de urgências, Porém, você também é sabedor de que não há como estancar as dores de outra pessoa. Não de pessoas que tiram a hora de almoço para visitar suas emoções, e então voltam ao modo trabalhador cinco minutos antes de bater o cartão. Você sabe que caminhar pela cidade faz bem à saúde, ainda que a qualidade do ar não esteja lá essas coisas, de acordo com o telejornal. Só que é lugar fora de quatro paredes, tem sombra e ao sol você quara seus pensamentos, aquece a rotina. Porque está fora de quatro paredes, diferente do quarto, quando você deita a cabeça no travesseiro e ela acha que é hora de trabalhar, transformando a sua noite em uma orgia de ilusões e quês de realidade. É que você sabe que é pessoa, e que nessa condição, experimentará de tudo um pouco, e que nem sempre será no futuro próximo. E canções cabem até mesmo no daqui a pouco. Mesmo as velhas canções sobre um sentimento novo, quase inédito, digno de ser urgência para quem conhece um bom repertório para abrandamentos. Ao som de, Kings of leon: The Face.

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